O baobá se enraíza em solo árido, mas sobrevive, cresce, desafia. Ele personifica o corpo mestiço do Brasil profundo, que carrega em si os traumas do genocídio indígena, da escravidão e da exclusão. Plantado em Medina, ele é a afirmação de que, mesmo em meio à desertificação e à crise climática, há resistência possível, há sementes de futuro.